Muitos ainda acreditam que somente uma pequena porcentagem dos relatos do Novo Testamento sobre a vida e os ensinos de Jesus é digna de confiança.
Entre as várias razões para o ceticismo ao longo dos anos, uma das mais persistentes são: a ideia de que os Evangelhos não foram escritos por pessoas em condições de ter informações precisas sobre Jesus.
Apesar de parecerem bem estruturadas, esta e outras afirmações são frágeis e já foram refutadas.
A confiabilidade histórica dos evangelhos inicia examinando os vários métodos de crítica histórica que têm sido aplicados aos Evangelhos.
Escrevendo como historiador, Craig Blomberg não apela para a inspiração da Bíblia ou para a tradição da igreja para construir seu argumento.
Em vez disso, vale-se das diferenças entre relatos paralelos do mesmo acontecimento, do contraste marcante entre João e os Evangelhos Sinóticos, do interesse teológico dos Evangelistas, dos milagres de Jesus, do testemunho de fontes extrabíblicas e de uma avaliação crítica dos métodos históricos para demonstrar — de modo convincente — a confiabilidade histórica dos Evangelhos e, assim, apresentar uma resposta aprofundada e bem embasada às principais questões suscitadas nos recorrentes debates.
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